La enseñanza de química desde las geociencias: la minería colonial y sugerencias para el trabajo interdisciplinario

Haira Emanuela Gandolfi, Silvia Fernanda De Mendonça Figueirôa

Resumen


RESUMEN. La minería y la explotación de recursos minerales ha sido siempre parte de la historia humana y, sobre todo a partir del siglo XVII, comenzó a ser promovida en el Brasil colonial y en toda la Latinoamérica como política económica y de colonización. En este trabajo presentamos una propuesta de enseñanza de la química, a partir de la historia de la ciencia y de los importantes contextos, técnicas y conceptos geocientíicos involucrados en la minería durante los siglos XVIII y XIX en Brasil. Proponemos la lectura de textos originales, escritos por personajes del contexto y ejecución de los procesos de extracción de minerales nacionales, buscando comprehender su explotación y producción. Prestamos también especial atención a los conceptos cientíicos involucrados y también se observa el alto potencial interdisciplinario que este asunto pueda
presentar.


PALABRAS CLAVE. Enseñanza de Ciencias, Fuentes Primarias, Historia de la Ciencia, Interdisciplinariedad, Minería Colonial.

doi: 10.21703/rexe.201628181196102


Texto completo:

PDF

Referencias


Adams, F. (1938). he Birth and Development of the Geological Sciences. Baltimore: he Williams & Wilkins Company.

Alvarez, M.; Correa, A.; Rodrigues, U., y Marzoa, J. (2013). La Historia de las ciencias en el desarrollo de competencias cientíicas. Enseñanza de las Ciencias, 31 (1), 213-233.

Antonil, A. (1976). Cultura e opulência do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Melhoramentos.

Borrego, M.; García, R.; Guede, B.; Menéndez, E., y Pacheco, F. (1996). La utilización de la Historia de la Ciencia para trabajar problemas relacionados con los fósiles. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 4 (1) 46-52.

Câmara, M. (1789). Observações físico-econômicas acerca da extração do ouro das minas do Brasil. En M. Mendonça (1958). O Intendente Câmara. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 512-513.

Campos, C., y Cachapuz, A. (1997). Imagens de Ciência em Manuais de Química Portugueses. Química Nova na Escola, 6, 24-29.

Collins, H., y Shapin, S. (1989). Experiment, science teaching, and the New History and Sociology of Science. En M. Shortland y A. Warrick (comp.). Teaching the history of science. Oxford: British Soc. Hist. Science: Basil Blackwell.

Compiani, M. (2007). O lugar e as escalas e suas dimensões horizontal e vertical nos trabalhos práticos: implicações para o ensino de ciências e educação ambiental. Ciência & Educação, 13 (1), 29-45.

Couto, J. (1848). Memoria sobre a capitania de Minas Geraes. Revista do IHGB, 11, 280-335.

Couto, J. (1905). Memoria sobre as minas da capitania de Minas Geraes. Revista do Arquivo Público Mineiro, 10, 55-106.

Fazenda, I. (1993). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. São Paulo: Loyola.

Feijó, J. (1814). Memória sobre a capitania do Ceará. O Patriota, 3, 46-62.

Figueirôa, S. (1997). A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. São Paulo: Hucitec.

Figueirôa, S. (1998). Mundialização da Ciência e respostas locais: sobre a institucionalização das ciências naturais no Brasil (de ins do século XVIII à transição ao século XX). Asclepio, 1 (2), 107-123.

Figueirôa, S.; Silva, C., y Pataca, E. (2004). Aspectos mineralógicos das Viagens Filosóicas pelo território brasileiro na transição do século XVIII para o século XIX. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 11 (3), 713-729.

Figueirôa, S.(2009). História e Filosoia das Geociências: relevância para o ensino e formação proissional. Terræ Didatica, 5 (1), 63-71.

Galdabini, S., y Rossi, O. (1993). Using historical papers in ordinary physics teaching at high school. Science & Education, 2 (3), 239-242.

Gebara, M.; Kleinke, M. U.; Gandoli, H. E.; Marim, M. M.; Nogueira, M. L.; Oliveira, J. M.; Peixoto, D. E.; Sarti, L. R.; y Trento, P. R. (2013). Ciências da Natureza e Interdisciplinaridade: a percepção dos estudantes sobre questões de avaliações de larga escala. IX Congreso Internacional sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias, I, 1539-1545.

Gooday, G.; Lynch, J.; Wilson, K., y Barsky, C. (2008). Does science education need the history of science? Isis, 99 (2), 322-330.

Hartmann, H., y Mutmansky, J. (2002). Introductory Mining Engineering. 2nd ed. Hoboken, USA:John Wiley and Sons.

Hodson, D. (1985). Philosophy of science, science and science education. Studies in Science Education, 12, 25-57.

Jankvist, U. (2013). History, Applications, and Philosophy in Mathematics Education: HAPh—AUse of Primary Sources. Science & Education, 22 (3), 635-656.

Jordan, T. (1989). hemes and schemes: A philosophical approach to interdisciplinary science teaching. Synthese, 80 (1), 63-79.

Klein, C., y Dutrow, B. (2012). Manual de Mineralogia, 23ª ed. Porto Alegre: Bookman.

Lopes, A., y Macedo, E. (2011). Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez Editora.

Matthews, M. (1992). History, philosophy, and science teaching: he present rapprochement. Science & Education, 1 (1), 11-47.

Sa, J. (2013). Dialogos geograicos coronologicos polliticos e naturais escriptos. En: M. Guimarães, América Portuguesa vista de Mato Grosso: Os Diálogos de José Barbosa de Sá (2a metade do século XVIII). Maestría em História Ibero-Americana. Departamento de História. Universidade

Portucalense.

Saldaña, J. (1993). Nuevas tendencias en la historia de la ciencia en América Latina. Cuadernos Americanos, 2 (38), 69-91.

Santos, C., y Campos, R. (2013). Quando ferro valia ouro: análise das memórias mineralógicas de José Barbosa de Sá (1769). Varia Historia, 29 (49), 73-100.

Sequeira, J. (1949). Memória sobre a decadência das três capitanias, e os meios de as reparar. Revista do Instituto Histórico e Geográico Brasileiro, 203, 100-103.

Silva, C. (1999). O desvendar do grande livro da natureza: As práticas geocientíicas no Brasil colonial vistas por meio de um estudo da obra mineralógica e geológica do cientista brasileiro José Vieira Couto, 1798-1805. Maestría em Educação Aplicada às Geociências. Instituto de Geociências, UNICAMP, Campinas.

Silva, C. (2004). Garimpando memórias: As ciências mineralógicas e geológicas no Brasil na transição do século XVIII para o XIX. Doctorado em Ciências. Instituto de Geociências, UNICAMP, Campinas.

Solbes, J.; y Traver, M. (2003). Against a negative image of science: history of science and the teaching of physics and chemistry. Science & Education, 12 (7), 703-717.

Toledo, M. (2005). Geociências no Ensino Médio Brasileiro - Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Geol. USP, Publ. espec. 3, 31-44.

Zanotello, M. (2011). Leitura de textos originais de cientistas por estudantes do ensino superior. Ciência & Educação, 17 (4), 987-1013.


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


 Revista REXE, ISSN 0718-5162 Versión en línea