La importancia de la formación docente continua en la enseñanza de la Estadística articulada con la enseñanza de las Ciencias a través de la investigación para el desarrollo de la alfabetización científica en los primeros años
DOI:
https://doi.org/10.21703/rexe.v24i54.2348Palabras clave:
Alfabetización científica, Estadística, Formación docenteResumen
En el contexto del papel fundamental de la Estadística en la enseñanza de las Ciencias a través de la investigación, los gráficos y tablas se utilizan como herramientas de interpretación y análisis de resultados, contribuyendo al desarrollo de la Alfabetización Científica en los estudiantes. Sin embargo, surge la siguiente pregunta: ¿están los docentes de pedagogía preparados para enseñar estas dos áreas del conocimiento de manera interdisciplinaria? Se entiende que las ideas estadísticas y la práctica de la investigación están presentes en nuestra vida diaria. La integración entre Matemáticas y Ciencias nos permite reflexionar sobre la importancia de estos temas en el contexto contemporáneo, donde son cada vez más complejos y necesarios de manera integral e interdisciplinaria. Por lo tanto, el objetivo de este trabajo fue analizar la importancia de la formación continua docente en el contexto de los Años Iniciales de la Escuela Primaria, para el desarrollo de la Alfabetización Científica de los estudiantes. Para ello, se adoptó un enfoque cualitativo y se realizó una revisión crítica de la literatura, buscando sustentar teóricamente la relevancia de la educación continua y su impacto en la enseñanza de las Ciencias y las Matemáticas. Además, se presentan reflexiones sobre las dificultades que enfrentan los formadores al abordar temas como la Estadística, así como en la comprensión del concepto de Alfabetización Científica. De estos análisis se destacan sugerencias y recomendaciones para promover una educación continua más integral e interdisciplinaria, capaz de fortalecer la práctica pedagógica y contribuir a la formación de ciudadanos críticos y conscientes.
Descargas
Referencias
Besniyi, E. (2023). Percepções de docentes de uma escola técnica paulista sobre limites e possibilidades da interdisciplinaridade na integração curricular (Dissertação de mestrado, Universidade Católica de Santos). Universidade Católica de Santos.
Bybee, R. W. (2000). Teaching science as inquiry. In: Minstrell, J.; Van Zee, E. Inquiring into inquiry learning and teaching in science. Washington, DC: American Association for the Advancement of Science, 2000. p. 21-46.
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: MEC/SEF.
Brasil, Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular - BNCC. MEC, 2018.
Campos, C. J. G. (2004). Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, n. 57, v. 5, p. 611-614.
Campos, M. C. C.; Nigro, R. G. (2009). Teoria e Prática em ciências na escola: o ensino aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD.
Campos, C.R.; Wodewotzki, M.L.L., & Jacobini, O.R. (2018). Educação Estatística: teoria e prática em ambientes de modelagem matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica.
Carvalho, A. M. P. (2013). (org). Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning.
Cazorla, I. M.; Kataoka, V. Y.; Silva, C. B. (2010). Trajetória e perspectivas da educação Estatística no Brasil: um olhar a partir do GT 12. In: Lopes, C. E.; Coutinho, C. Q. S.; Almouloud, S. A. Estudos e reflexões em Educação Estatística (Vol. 1). Campinas: Mercado de Letras.
Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Rev. Bras. Educ. n.22, p.89-100.
Chassot, A. (2006). Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. UNIJUI.
Delizoicov, D.; Angotti, J. A., & Pernambuco, M. M. (2002). Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.
Fazenda, I. C. A. (2008). (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 13. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008. (Coleção Práxis).
Fazenda, I. C. A. (2018). (Org.). O que é interdisciplinaridade? (2. Ed). São Paulo: Cortez.
Fontana, F., & Rosa, M. P. (2021). Observação, questionário, entrevista e grupo focal. Em C. A. de O. Magalhães Júnior & M. C. Batista (Orgs.), Metodologia da pesquisa em educação e ensino de ciências (p. 220). Gráfica e Editora Massoni.
Fourez, G.; Englebert-Lecompte, V.; Mathy, P. (1997). Saber sobre nuestros saberes: um léxico epistemológico para la enseñanza. Buenos Aires: Ediciones Colihue.
Freire, P. (1968). Pedagogia do oprimido. 11. edição. São Paulo: Paz e Terra.
Fumagalli, L. (1998). O Ensino das ciências naturais no nível da educação formal: argumentos a seu favor. In: Weissmann, H.(org.) Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: Artmed.
Galvão, M. C. B.; Pluye, P., & Ricarte, I.L.M. (2017). Métodos de pesquisa mistos e revisões de literatura mistas: conceitos, construção e critérios de avaliação. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 8, n. 2, p. 4-24, 2017.
Gatti, B. A. (2016). Formação de professores no Brasil: características e problemas. Revista Brasileira de Educação, 21(65), 237-253
Geraldo, A. C. H. (2009). Didática de ciências naturais na perspectiva histórico-crítica. Campinas: Autores Associados.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. (4. ed.). São Paulo: Atlas.
Guerra, A. de L e R; Rozendo, J. F. (2023). A interdisciplinaridade como ferramenta de sucesso no ensino de matemática e Educação Física no PROEJA. Revista Acadêmica de Tecnologias em Educação, v. 3, n. 3.
Imbernón, F. (2011). Formação docentes e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo. (9. ed.). Cortez.
Lakatos, E. M.; & Marconi, M. de A. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas.
Lamarão, S. T. N. (Coord.). (2001). Dicionário histórico-biográfico brasileiro pós 1930. Editora FGV.
Lopes, C. A. E. (2008). O conhecimento profissional dos professores e suas relações com estatística e probabilidade na educação infantil (Tese de Doutorado. FE/UNICAMP).
Lopes, C. A. E. (2008). O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cadernos de Educação, 28 (74), 1- 16.
Lorenzetti, L., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 3(1), 45-61.
Maingain, A., Dufour, B., & Fourez, G. (2008). Abordagens didáticas da interdisciplinaridade (J. Chaves, Trad.). Lisboa: De Boeck e Larcier.
Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez.
Morin, E. (2007). Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 4. ed. São Paulo; Cortez.
Nóvoa, A. (2019). Entre a formação e a profissão: ensaio sobre o modo como nos tornamos professores. Currículo sem Fronteiras, 19(1), 198-208.
Oliveira, L. M., & Moreira, M. B. (2017). Da disciplinaridade para a interdisciplinaridade: um caminho a ser percorrido pela academia. REVASF, Petrolina - PE, vol. 7, n.12, p. 06-20.
Paviani, J. (2008). Interdisciplinaridade: conceito e distinções. (2. Ed. Ver.). Porto Alegre: Edições Pyr; Caxias do Sul, RS: Educs.
Rech, J. S., & Rezer, R. A. (2020). A interdisciplinaridade como fenômeno complexo: Em defesa de sua instabilidade conceitual. Recei, Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, 6(17).
Sartori, J. (2013). Formação do professor em serviço: da (re)construção teórica e ressignificação da prática. Passo Fundo: Ed. Da Universidade de Passo Fundo, 2013.
Sasseron, L. H.; Carvalho, A. M. P. (2008). Almejando a Alfabetização Científica no Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências. 13(3), 333-352.
Sasseron, L. H. (2015). Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio. 17 (especial), 49-67.
Silva, C. R. da. (2019). Interdisciplinaridade: conceito, origem e prática. Revista Artigos.Com, v.3, 2019. [S.l].
Shaw, G. S. L., & Rocha, J. B. T. (2017). Tentativa de construção de uma prática docente interdisciplinar em ciências. Experiências em Ensino de Ciências (UFRGS), 12, 95-126.
Shaw, G. S. L. (2018). A pesquisa no ensino e suas contribuições para a formação interdisciplinar de licenciandos em Ciências da Natureza (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Silva, D., Patron, F., & Batista, I. L. (2018).Interdisciplinaridade na alfabetização científica: relações entre teorias de aprendizagem, abordagens da HFSC e instrumentos didáticos - uma análise do ENPEC 2015. Rica, (3(6), 1 – 15.
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional (16. ed.). Petrópolis: Vozes.
Tonacio, V. (2018). Refletindo a interdisciplinaridade na atuação dos professores da escola nos anos iniciais em Martinópolis [Monografia de Licenciatura em Pedagogia, Universidade Estadual Paulista]. Repositório Institucional UNESP.
Koch, M. C. M., & Ribeiro, M. J. S. (1988). Um professor entre o aluno e o saber matemático. In.: XAVIER, Maria Luisa Merino; ZEN, Maria Isabel Habckost. O ensino nas séries iniciais: das concepções teóricas às metodologias. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1998, p. 39-46.
Zegarelli, M. (2009). Matemática Básica & Pré Álgebra para Leigos. Rio de Janeiro: Editora Alta Books.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Dina Séfora Menezes Lima, Maria Cleide da Silva Barroso, Daniel Brandão Menezes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Política de acceso abierto
Esta revista proporciona un acceso abierto inmediato a su contenido, basado en el principio de que ofrecer al público un acceso libre a las investigaciones ayuda a un mayor intercambio global de conocimiento.
Licencia
Revista REXE "Revista de Estudios y Experiencias en Educación" de la Facultad de Educación, Universidad Católica de la Santísima Concepción, está distribuido bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional.