Beyond science: the art of painting with soil to include visually impaired people in the content of the soil
DOI:
https://doi.org/10.21703/rexe.v23i53.2661Keywords:
Special education, Soil education, Soil paint, Social inclusion, Reduction of inequalitiesAbstract
The diversity of soil colors can be an important ally in the dissemination of knowledge to different audiences, contributing to the understanding of its relevance as a vital resource that sustains life on the planet. In Primary Education, the content on soil is still fragmented and decontextualized. Considering the education of visually impaired people, this content is even more limited due to the lack of pedagogical strategies that bring this audience closer to the topic. This study aimed to introduce concepts about soil to people with visual impairment through painting activities with soil paint. Conducted at the Hélio Góes Institute in Fortaleza-CE, Brazil, the research involved students with blindness and low vision. Questionnaires were administered before and after the activity, and floor dialogs were mediated by tactile tools; floor painting was produced and paintings were created. It was observed that students had little contact with soil content in school (57.1%), associated soil with agricultural or construction activities (71.4%), and were unfamiliar with soil painting (71.4%). During the practice, students were able to perceive the different textures of soils, showing interest in the activity, and subsequently organized a school event on soils with the exhibition of their paintings. The soil painting methodology promoted a greater perception of the soil, facilitating the understanding of some characteristics, importance and functions. Successful experience highlights the importance of inclusive practices in schools to involve people with visual impairment in soil education.
Downloads
References
Alves, R. V. (1992). Deficiente Físico-Novas dimensões da Proteção. São Paulo, LTr. 158 p.
Araújo, G. R., Santos, J. A. F. L. (2020). “Eles me ajudam a não esquecer o que coloquei”: o uso de materiais manipuláveis na resolução de problemas de arranjo e combinação por uma aluna com deficiência visual. Educação Matemática em Revista, 25(66), 26-38. https://doi.org/10.37001/emr.v0i0.1908
Azevedo, G. H., Vital, A. F. M. (2018). Aproveitamento do rejeito das indústrias de beneficiamento do caulim para a produção de tinta ecológica à base de terra. Tecnologia em Metalurgia Materiais e Mineração, 15(3), 242-247. http://dx.doi.org/10.4322/2176-1523.1429
Brasil (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Brevik, E. C., Hartemink, A. E. (2010). Early soil knowledge and the birth and development of soil science. Catena, 83(1), 23–33. http://dx.doi.org/10.1016/j.catena.2010.06.011
Brevik, E. C., Krzic, M., Muggler, C., Field, D. (2022). Soil science education: A multinational look at current perspectivas. Natural Sciences Education, 51, e20077. https://doi.org/10.1002/nse2.20077
Canepelle, E., Kerkhoff, J. T., Writzil, T. C., Stein, J. E. S., Silva, D. M., Redin, M. (2018). Ciência do solo nas escolas de ensino fundamental e médio. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 8(3), 41-50. https://doi.org/10.21206/rbas.v8i3.3059
Capeche, C. L. (2010). Educação ambiental tendo o solo como material didático: pintura com tinta de solo e colagem de solo sobre superfícies. (Documentos / Embrapa Solos). Rio de Janeiro: Embrapa Solos.
Carvalho, A. F., Cardoso, F. P. (2021). Cores da terra: produção de tintas com pigmentos de solos. Viçosa, MG: SBCS.
Carvalho, A. F., Honório, L. M., Almeida, M. R., Santos, P. C., Quirino, P. E. (2007). Cores da Terra: fazendo tinta com terra. Universidade Federal de Viçosa - Depto. De Solos. Programa TEIA. Programa Cores da Terra. Viçosa.
Costa, V. B. (2012). Inclusão escolar do deficiente visual no ensino regular. Jundiaí: Paco Editorial.
Cruz, A. T., Rodrigues, P. A. A. (2019). Análise sobre a inclusão e permanência dos alunos com deficiência em uma Universidade do Sul de Minas Gerais. Revista Brasileira de Psicologia e Educação, 21(2), 241-254. https://doi.org/10.30715/doxa.v21i2.13091
Falcão, C. L. C., Falcão Sobrinho, J. (2021). Educational material about soil education: from academic production to extension actions in basic education. Geopauta, 5, e7008. https://doi.org/10.22481/rg.v5i1.7008
Feitosa, J. F. F., Vital, A. F. M., Campos, T. I. L., Oliveira, M. A., Carvalho, R. F. (2021). Caminhos para a sustentabilidade: avaliação do composto orgânico produzido em uma escola pública no semiárido. Revista Agricultura Familiar: Pesquisa, Formação e Desenvolvimento, 15(2), 110-129. http://dx.doi.org/10.18542/raf.v15i2.9865
Feller, C., Landa, E. R., Toland, A., Wessolek, G. (2015). Case studies of soil in art. Soil, 1(2), 543-559, 2015. https://doi.org/10.5194/soil-1-543-2015
Fernandes, K. M., Marques, J. D. O., Marques, E. M. A., Baraúna, B. R. (2023). Educação Ambiental com tinta ecológica para sensibilização sobre a conservação do solo. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(1) 155-173. https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.13885
Field, D. J., Koppi, A. J., Jarrett, Lee., Abbott, L. K., Cattle, S. R., Grant, C. D., McBratney, A. B., Menezes, N. W., Weatherley, A. J. (2011). Soil science teaching principles. Geoderma, 167(68), 9–14. https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2011.09.017
Gadotti, M. (2017). The global impact of Freire’s pedagogy. New Directions for Evaluation, 155, 17-30. http://doi.wiley.com/10.1002/ev.20253
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. 6ªed. São Paulo: Atlas.
Gil, M. (2000). Deficiência visual. 1ªed. Brasília: MEC, 80 p. (Cadernos da TV Escola. 1).
Granjou, C., Meulemans, G. (2023). Bringing soils to life in the human and social sciences. Soil Security, 10(1), 100082. https://doi.org/10.1016/j.soisec.2022.100082
Hettiarachchi, G. M., Lee, L., Li, H., Brose, D., Basta, N. (2023). Translating soil science to improve human health. Frontiers in Environmental Science, 11(1), 1215416. https://doi.org/10.3389/fenvs.2023.1215416
Hutchinson, R., Thompson, H., Cock, M. (2020). Describing diversity: an exploration of the description of human characteristicas and appearance within the practice of theatre audio description. Vocaleyes.
International Union of Soil Sciences (IUSS) (2003). Soil Education and Public Awareness Comission. Newsletter, 1(1),1-4.
Krzic, M., Wilson, J., Hazlett, P., Diochon, A. (2019). Soil Science Education Practices Used in Canadian Postsecondary, K-12, and Informal Settings. Natural Sciences Education, 48, e190015. https://doi.org/10.4195/nse2019.09.0015
Lepsch, I. F. (2010). Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos.
Lima, M. R. (2002). O solo no ensino fundamental: Situação e proposições. Curitiba, Universidade Federal do Paraná.
Lima, M. R., Vezzani, F. M., Silva, V., Muggler, C. C. (2020). Iniciativas de educação em solos no Brasil. Viçosa, MG: SBCS.
Lines-Kelly, R. (2004). Soil: our common grond-a humanities perspective. A keynote address presented to the Australian Soil Science Society’s conference in Sydney.
Llenas, A. (2012). O monstro das cores. 1ªed. Belo Horizonte: Aletria.Martins, L. M. S., Silva, L. G. S. (2016). Trajetória acadêmica de uma estudante com deficiência visual no ensino superior. Revista Educação em Questão, 54(41) 251-274. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2016v54n41ID10165
Megonigal, J. P., Starrs, B. S. S., Pekarik, A., Drohan, P., Havlin, J. (2010). “Dig it!”: how an exhibit Breathed life into soils education. Soil Science Society of America Journal, 74(3), 706-716. https://doi.org/10.2136/sssaj2009.0409
Minami, K. (2009). Soil and humanity: culture, civilization, livelihood and health. Soil Science and Plant Nutrition, 55(5), 603-615. https://doi.org/10.1111/j.1747-0765.2009.00401.x
Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Educação, 22(37),7-32.
Mosquera, C. F. F. (2010). Deficiência visual na escola inclusiva. 1ªed. Curitiba: IBPEX.
Muggler, C. C., Sobrinho, F. A. P., Machado, V. (2006). Educação em solos: princípios, teoria e métodos. Revista Brasileira da Ciência do Solo, 30(4) 733-740. https://doi.org/10.1590/S0100-06832006000400014
Muline, L. S., Campos, C. R. P. (2016). Uma sequência didática para trabalhar a Educação Ambiental crítica com alunos das séries iniciais do ensino fundamental. Revista Práxis, 8(16) 105-114. https://doi.org/10.25119/praxis-8-16-748
Nogueira, C. M. I., Rosa, F. M. C., Esquincalha, A. C., Borges, F. A., Segadas-vianna, C. (2019). Um panorama das pesquisas brasileiras em educação matemática inclusiva: a construção e atuação do GT13 da SBEM. Educação Matemática em Revista, 24(64), 4-15.
Oliveira, A. N. S., Marques, J. D. O. (2017). Aula de Campo no Ensino de Solos. EDUCITEC – Revista de Estudos e Pesquisas sobre o Ensino Tecnológico, 3(5) 1-5. https://doi.org/10.31417/educitec.v3i05.153
Oliveira, A. N. S., Marques, J. D. O., Paes, L. S. (2017). Percepção Ambiental Sobre Sustentabilidade do Solo. EDUCERE – Revista da Educação, 17(1) 123-120. https://doi.org/10.25110/educere.v17i1.2017.6286
Oliveira, J. G. R., Ribeiro, L. O., Ribon, A. (2023). Trilhando a educação em solos: diálogos teóricos e práticas pedagógicas. Pará de Minas, MG: Virtual Books Editora.
Oliveira, J. G. R., Velani, E. C. S. (2019). Abordagem do solo nos livros didáticos de geografia do ensino fundamental II. Revista Geografia e Pesquisa, 13(2) 16-24. http://dx.doi.org/10.22491/1806-8553.v.13n2a317
Pereira, A. R., Pereira, M. R., Apinagés, M. G. (2019). Memória e educação inclusiva: a prática de um grupo de professores de ciências naturais que trabalham com alunos deficientes, cidade de Marabá. Brazilian Applied Science Review, 3(2), 1304-1314. https://doi.org/10.34115/basr.v3i2.1357
Pozza, L. E., Field, D. J. (2020). The science of Soil Security and Food Security. Soil Security, 1, e100002. https://doi.org/10.1016/j.soisec.2020.100002
Rabah, L., Dosso, M., Ruellan, A. (2002). Soil education and public awareness: An international SOS2 campaign. In: World Congress of Soil Science, 17. Thailand, 2002. Abstracts. Bangkok, IUSS.
Resende, M., Curi, N., Resende, S. B., Corrêa, G. F. (1995). Pedologia: base para distinção de ambientes. Viçosa: NEPUT.
Salomão, V. L. N., Ribon, A. A., Souza, I. C. (2020). O ensino de solos na educação básica: estudo de caso de duas escolas da rede privada no município de Palmeiras de Goiás-GO. Enciclopédia Biosfera, 17(34), 355-368. http://dx.doi.org/10.18677/EnciBio_2020D27
Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC-BA) (2023). Mediação das relações de ensino e aprendizagem para estudantes com deficiência. Governo do Estado da Bahia.
Selau, B. D. M. F., Costas, F. A. T. (2017). Estudantes cegos na educação superior: o que fazer com os possíveis obstáculos? Acta Scientiarum Education, 39(4) 431- 440. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v39i4.28915
Silva, C. C., Souza, E. R., Pascoa, F. G., Rodrigues, J. S. L., Paula, L. S., et al. (2024). A influência das atividades lúdicas no desenvolvimento infantil. Revista Contemporânea, 4(5) 01-23. https://doi.org/10.56083/RCV4N5-106
Silva, M. D., Carvalho, L. M. T. L., Pessoa, C. A. S. (2016). Material manipulável de geometria para estudantes cegos: reflexões de professores brailistas. Revista Paranaense de Educação Matemática, 5(9), 176-202.
Sociedade de Assistência aos Cegos (SAC). (2023). Instituo Hélio Góes. http://www.sac.org.br/instituto/hel_Goe.htm
Sousa, Y. S. O. (2021). O Uso do Software Iramuteq: Fundamentos de Lexicometria para Pesquisas Qualitativas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 21(4), 1541–1560. https://doi.org/10.12957/epp.2021.64034
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). (2022). “Solo na Escola” participa da exposição de arte com solo nos EUA.https://www.cdsa.ufcg.edu.br/index.php/noticias/833-telas-produzidas-na-ufcg-foram-expostas-em-evento-nos-eua
Valente, G. S. C., Morares, É. B., Sanchez, M. C. O., Souza, D. F., Pacheco, M. C. D. (2020). O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: reflexões sobre a prática docente. Research, Society and Development, 9(9), e84399815. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8153
Van Breemen, N. (2010). Transcendental aspects of soil in contemporary visual arts. In: Landa, E., Feller, C. (eds) Soil and Culture. Springer, Dordrecht. Chapter 3, 37-46, 488 p. https://doi.org/10.1007/978-90-481-2960-7_3
Vital, A. F. M., Cavalcante, F. L., Araújo, J. M. M., Barbosa, I. S., Oliveira, D. S., Azevedo, G. H. (2018). Non Agricultural use of soil: earth ink as technological and sustainble innovation. Revista Brasileira de Engenharia de Biossistemas, 12(2), 144-151. https://doi.org/10.18011/bioeng2018v12n2p144-151
Vigotski, L. S. (1997). El niño ciego. In: Vigotski, L. S. Obras Escogidas V: Fundamentos de defectología. Visor.
Vigotski, L. S., Luria, A. R., Leontiev, A. N. (1988). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2ª ed. Ícone Editora.
Wood, L., Hooper, P., Foster, S., Bull, F. (2017). Public green spaces and positive mental health - investigating the relationship between access, quantity and types of parks and mental wellbeing. Health and Place, 48(1) 63–71. https://doi.org/10.1016/j.healthplace.2017.09.002
Word Healthe Organization (WHO). (2016). International statistical Classification of Diseases and related health problems (ICD-10). 10th revision.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Jefferson Ferreira de Freitas Feitosa, Thalyta Isis Lira Campos, Wandercleyson da Silva, Adriana de Fátima Meira Vital

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Open Access Policy
This journal provides immediate open access to its content, based on the principle that offering the public free access to research fosters greater global knowledge exchange.
License
The REXE Journal, “Journal of Studies and Experiences in Education,” published by the Faculty of Education at the Universidad Católica de la Santísima Concepción, is distributed under a License. Creative Commons Atribución 4.0 Internacional.