La autoetnografía como metodología en la investigación sobre las memorias de una madreprofesora de estudiantes con Trastorno del Espectro Autista en la vida escolar cotidiana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21703/rexe.v24i56.2978

Palabras clave:

Autoetnografía, Vida cotidiana escolar, Trastorno del Espectro Autista, Inclusión escolar, Memoria

Resumen

Este artículo aborda la autoetnografía como abordaje metodológico en el campo de la Educación Especial, a partir de una investigación de la Maestría en Educación, que utilizó la trayectoria, memorias y reflexiones de una madre-profesora de estudiantes con Trastorno del Espectro Autista en/de/con las rutinas escolares. La fundamentación teórica se basa en el trabajo de autores como Santos (2017) y Chang (2008), sobre autoetnografía, y Alves (2001, 2003), sobre investigaciones cotidianas, y busca resaltar la centralidad de la reflexividad, la subjetividad y el compromiso crítico del investigador, destacando la interrelación entre las experiencias individuales y los fenómenos macrosociales, como la desigualdad y la discriminación en la vida escolar cotidiana. El artículo consta de cuatro partes, siendo la primera una contextualización de la investigación sobre estudiantes con TEA y el cotidiano escolar; el segundo sobre las características de la autoetnografía y su potencial aporte a los estudios de la vida cotidiana escolar; el tercero trae una de las memorias autoetnográficas de la madre maestra y su lucha por el derecho de su hija con TEA a la educación escolar; y el cuarto discute la contribución de la autoetnografía a la investigación sobre las memorias y trayectorias de la madre-profesora de estudiantes con TEA en la vida escolar cotidiana. La autoetnografía se presenta como una poderosa metodología para producir conocimiento significativo, además de actuar como agente de transformación en el contexto escolar inclusivo.

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Biografía del autor/a

  • Érica Monteiro Nunes Bastida, Universidade de Sorocaba

    Doutoranda e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade de Sorocaba (PPGE-UNISO), sendo pesquisadora vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Democracia, Ecologia e Cotidianos Escolares (GEDECE-PPGE-UNISO). Especialista em Deficiência Intelectual pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Profissional da Equipe Multidisciplinar da Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Sorocaba-SP, Brasil. Tem como interesse de pesquisa a questão do Trantorno do Espectro Autista nos cotidianos escolares e o direito da presença das crianças autistas nas escolas, e a contribuição da autoetnografia como método investigativo.

  • Rodrigo Barchi, Universidade de Sorocaba

    Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com pós-doutorado em Educação em Ciências, pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professor e Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba), onde coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Democracia, Ecologia e Cotidianos Escolares (GEDECE-PPGE-UNISO). Professor convidado do Doutorado em Educação, Arte e Cultura da Universidade Autónoma “Benito Juarez” de Oaxaca (DEAyC-UABJO). Tem como enfoque investigativo as invenções e criações democráticas nos/dos/com os cotidianos escolares, em interface às educações ambientais e ecologias políticas.

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Publicado

2025-12-09

Número

Sección

Investigación

Cómo citar

Monteiro Nunes Bastida, Érica, & Barchi, R. . (2025). La autoetnografía como metodología en la investigación sobre las memorias de una madreprofesora de estudiantes con Trastorno del Espectro Autista en la vida escolar cotidiana. Revista De Estudios Y Experiencias En Educación, 24(56), 61-73. https://doi.org/10.21703/rexe.v24i56.2978